quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O velho e bom filme


Praia de Nova Brasília em Cromo Provia 100

Mesmo com toda maré indo contra o analógico e a favor do digital, eu ainda gosto de filme, bem verdade que sofri duas decepções recentes, mas ainda vejo possibilidades para as velhas analógicas.

Episódio I
Levei uma velha Nikon FM2, que nunca usei porque o fotometro não funciona, para poder arrumar e descobri que não existe mais peças para poder arruma ela. “Como assim!” pensei, logo a FM2 que existe a milhares por ai, que já foi referência para quem queria aprender fotografia de verdade, usada é abusada em diversas escolas, cursos, faculdades, conhecida como tanque de guerra por funcionar mesmo sem as baterias, isso não deixa de ser verdade, pois a minha funciona perfeitamente na parte mecânica.

Episódio II
Peguei um cromo que estava perdido dentro de uma Canon já havia quase dois anos!. Então partir em uma maratona para ver quem podia revelar o bendito. O melhor da fotografia analógica são os cromos e os negativos preto-e-branco e é cada vez mais difícil encontrar laboratórios que estão dispostos a trabalhar com essa mídias, é tão mais fácil descarregar câmeras digitais, pen drives, cd's e cartões de memórias em suas máquinas que não vale a pena o trabalho, mesmo cobrando um absurdo por esse serviços.

Apesar desses episódios como posso ver possibilidades para o filme, porque por melhor que sejam nossas digitais, acredito que uma foto de médio formado 6x6, 6x7 é perfeita em vários sentidos: formato, granulação e possibilidade de ampliação. E claro que não da para produzir o mesmo volume de imagens que produzimos nas digitais por causa do custo, mas algumas cenas merecem um médio formado.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Casa de Pedra e mercado da escalada.

Mesmos sem nunca ter ido à Casa de Pedra, sempre achei que a mesma era um exemplo de iniciativa profissional e investimento sólido dentro do mundo da escalada que pra mim, pensando principalmente na realidade de Brasília, mostrou-se sempre um esporte ainda muito amador. Achava que ali existia uma empresa sólida, que deu certo, nesse mundo onde esportes menos populares quase sempre sobrevivem da boa vontade de algumas pessoas que acreditam em suas paixões. Mas essa semana fui surpreendido pela notícia de que mais uma unidade da Casa de Pedra iria fechar as portas, como se não bastasse isso, a maior unidade. Apesar do fechamento de mais uma unidade ter sido inevitável a maior unidade, a Casa de Pedra Perdizes, permanecera aberta e será fechado a unidade Casa de Pedra Chacará Santo Antônio.

Sou mais uma pessoa que apóia a iniciativa do Alê Silva de deixar a maior Casa de Pedra aberta. Mas apenas apoiar por email e manifestações na internet não movimenta o mercado da escalada, é preciso freqüentar as academias, consumir as marcas que apóiam o esporte, comprar nas lojas especializadas, participar dos campeonatos e eventos relacionados para economia do esporte poder girar, porque sem dinheiro ninguém faz nada.

Para ler mais:
http://altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=868
http://www.altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=872