segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Boulder , Hidratação e Merchandising

Em algum setor em Cocalzinho-GO, 35°C, 12% de umidade relativa do ar. Após muitos boulders Júnior e Moska resolvem fazer aquela pausa para a hidratação.

[Júnior] –Caramba hoje ta calor demais, isso aqui parece o Saara mano.

[Moska] –Puts é bem isso, ainda bem que nessas horas eu trago sempre a minha arma secreta, que me mantém forte, hidratado e desperto.

[Júnior] –Qual é a arma maluco?

[Moska] –Coca-cola 600ml que comprei ali no posto do trevo.

[Júnior] –Moska você é o escalador mais zela que eu conheço. Todo mundo sabe que refrigerante diminui a absorção de ferro o que diminui a hemoglobina que no final das contas diminui seu rendimento. Sem contar que do tanto que suamos aqui em Cocalzinho perdemos um monte de eletrólitos fundamentais pra escalada.

[Moska] –Nossa senhora, você parece o Drauzio Valera no Fantástico. KKKKK!

[Júnior] –Leke olha isso aqui. Uma pastilha efervescente que é só colocar na garrafinha e se torna um repositor de eletrólitos. Fora que o gosto é bacana. Bebe ai.

[Moska] –Pow até que é bom o gosto mesmo, tem um pouco de gosto de adoçante demais, mas é bacana. Gelado é até gostoso. É de limão né?

[Júnior] –Isso aê. Chama-se Suum, tem a vantagem de ser portátil, é menos uma garrafa de lixo gerada pois ao invés de levar um Isotônico em garrafa você prepara o seu. Fora que segundo o fabricante repõem tudo quanto íon importante.

[Moska] –Isso é uma boa idéia mesmo. Portátil, não ocupa espaço, tem um gosto bacana. Ainda por cima se você tiver uma garrafa de vodka no acampamento é só colocar uma dose e vira uma ótima caipirinha. KKKKKK!

[Júnior] –Eu não sei para quê que eu ainda gasto meu tempo te ensinando alguma coisa. Vamos escalar que é a única forma de você não falar merda. Hehehehe!


O AVPAF recomenda que as pessoas se mantenham hidratadas nesse período de seca.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Festival de Boulder em Cocalzinho: - Será que o grau importa?

Em mais um dia seco na capital do Brasil, Júnior e Moska se encontram para o tradicional papo no google talk mesmo durante o expediente.

[Moska] – Eae junior vai no rockocal?

[Junior] – Então leke tô na pilha de ir , mas tenho que resolver onde ficar por causa da Dalila.
E você vai ficar no camping da galera?

[Moska] – Pow cara ainda não sei.
Será que esse camping não vai ser meio zela.

[Junior] – Zela é você Moska. O camping vai ser irado mor. Cheio de gente, festa rolando.
Cara você precisa aproveitar sua juventude de solteiro.
Fosse eu ia ficar lá na tora. Mas sabe como é mulher. Mesmo sendo escaladora tem sempre uma frescura relacionada ao banheiro ou ao barulho

[Moska] – Pois é estou vendo um esquema playboy em Piri. Mas ando na dúvida.
Você acha que vai ter mulher nesse camping da galera?

[Junior] – Claro que vai ter mulher. Difícil vai ser elas olharem pra você. Primeiro você é feio. Segundo você não escala nada. KKKKK

[Moska] – Qual é leke? Eu sou um bom partido. Tenho um carrão, sou um cara estudado. E escalando eu mando até V5.

[Junior] – Fii num se iludi não. Você acha que vai mandar os boulders com sua camionete? Tem que malhar rapaz. Vai ter um gringo lá mandando V14, um bando de jovens com o corpo igual a um “chassi de frango”. Você acha que tem chance?

[Moska] – Valeu a força ai seu escroto. Já ando pra baixo e vc fala isso. Acho que vou ficar numa pousada pra terceira idade então. Quem sabe consigo um pacote com hidroginástica e banho de lama?

[Junior] – Quê isso cara eu tô brincando. Você é idiota demais. Escaladoras são mulheres decididas, independentes. Esse papo de “Maria Sapatilha” não existe não.

[Moska] – Ah tá. Você tem razão. É melhor eu gastar uma grana e ficar numa pousada em Piri. Quer dividir a Dalila comigo? KKKKK.
Desculpa.
Podemos dividir um apartamento entre eu, você e a Dalila?

[Junior] – Nem fudendo cara. Primeiro porque quero manter minha mina longe de você. Segundo porque sou seu amigo e quero ver você se dar bem.
Cara lá no camping você vai poder conhecer mulheres interessantes, independentes.
Quem sabe a mulher da sua vida está lá? Esquece esse lance de grau rapaz. Tem muita escaladora forte por ai e solteira, procurando um amor de verdade, sem se importar se ele escala V0.

[Moska] – Isso é bem verdade. Afinal de contas a Dalila escala bem melhor que você e ainda te namora. Faz sentido isso.

[Junior] – Não é bem assim não... Eu já mandei muita coisa...

[Moska] – Aham! O "Bem vindo a casa da cobra" (20 entradas) e o "Fendinha" (saindo em pé). Valeu a força muleke. Quando eu acho que eu sou derrotado é só olhar pra você que eu já fico melhor. Você é a prova viva que as escaladoras não se importam com o grau e que o amor é cego mesmo. Hehehe.

Partiu RockCocal!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lugares inusitados para escalar – nova série do AVPAF

O AVPAF inicia agora uma novo ramo de produção – a busca por lugares inusitados para escalar. Cansado de ir para Cocalzinho-Go? A chuva faz você pensar duas vezes antes de ir a Ubatuba? Acha os franceses esnobes por isso não vai a Fontainbleau? Relaxe e deixe nossa consultoria ajudar você.

Nosso primeiro roteiro originou-se do ídolo de nossa infância. John Rambo fixou residência em Mianmar tentando relaxar e levar uma vida como pescador, mais foi forçado a resgatar uma cambada de farofeiro cheios de boas intenções dando origem ao filme Rambo IV.

Entre uma garganta cortada e um tiroteio perguntamos:

- Será que existe escalada em Myanmar?

Pesquisando sobre a cultura do país descobri Kyaiktiyo, um bloco de pedra sagrado e cheio de potencial para a prática de boulder fora outras rochas no local que impressionam pela geometria e beleza. Difícil vai ser enfrentar a guerrilha e os monges budistas, mas acho que se prometermos não usar magnésio e rolar uma “seg” do Rambo rola.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Baseado em Fatos Reais – Motivação

Há muito tempo Júnior vem notando uma certa tristeza e apatia no olhar de Mosca. Os treinos no muro não são mais empolgantes. Os relatos das escaladas são sempre de frustrações. Como bom amigo Júnior resolveu dar apoio moral para o Mosca conversando com ele no gtalk:

[Junior] – Fala aê Mosca! Que tal escalarmos esse fim de semana?

[Mosca] (“When I was young - I never needed anyone”- All by Myself - Celine Dion) – Espera ai um pouco deixa eu mudar minha mensagem.

[Mosca] – Então leke. Não sei se vou escalar não. Ando meio mal. Há tempos não mando nada nem um V0 ou um 6º. Acho que vou desistir dessa parada, mudar de esporte.

[Junior] - Como assim rapaz? Vejo você malhando o tempo todo? Você está até mais magro, o antebraço está só o tendão. Qual foi?

[Mosca] – Uma coisa é malhar sozinho, outra é encadenar algo. Gasto a mão malhando em casa, mas sem perspectivas de mandar nada.

[Junior] – Rapaz você precisa se motivar. Escalar para se divertir, manter a vontade de escalar. Tem que colar mais com a galera.

[Mosca] – Cala a boca Júnior. Comprei equipamento, carro novo, malho o tempo todo, mas estou totalmente sem projeto. A última coisa que mandei foi em Ubatuba-SP, já tem um tempão.

[Junior] – Mas pelo menos você tem ido pra pedra.

[Mosca] - Eu até vou para a pedra, mas chego lá e nada. Um dia desses o Tortuguita me deu uma “seg”, mas eu perdi o foco e não mandei nada porque fiquei indeciso, isolando os movimentos em um monte de boulder. Como é que você quer que eu fique motivado?

[Junior] – Vou falar com o pessoal mais antigo. Eles podem te passar uns betas diferentes, uns boulders novos. Relaxa amigão, estou na sua “seg”.

[Mosca] – Leke faz isso. Preciso de novos horizontes. Uma vez a Dalila me falou de um boulder bacana que ela não sabia o grau. Cheguei até a ir na base dele mas tinha outro maluco escalando ai desisti.

[Junior] – E aquele projeto secreto? Aquele que quase ninguém repetiu?

[Mosca] – Vixi nem rola, acho que tá muito difícil pra mim. Vou ter que malhar meses pra mandar e nem sei se vale esse esforço todo.

[Junior] – Como assim fii? Você falou que a linha era perfeita.

[Mosca] – A linha é perfeita e se pintar uma oportunidade eu até tento mandar, mas não vou ficar fissurado numa coisa só não.

[Junior] – Depois você reclama que está sem projeto, que não manda nada. Você desisti antes de calçar a sapatilha. Mané.

[Mosca] – Boto fé, você tem razão. Desse jeito vou acabar banido do 8a.nu por falta de atualização.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AVPAF - Dando nova finalidade aos equipamentos de escalada

Após tantos meses sem utilizar cordas, mosquetões e cadeirinhas pois o AVPAF tornou-se um grupo dedicado a ficar forte nos boulders de Cocalzinho-Go, Ubatuba-SP ficou no ar aquela pergunta clássica: - O que fazer com tanta muamba importada em casa?

Pois bem, após o toque de Grazi (nossa consultora de moda do climb) encontramos o trabalho de Ana Orska, uma designer polonesa que deu uma finalidade diferente aos equipamentos de escalada transformando-os em jóias. Fechamos um contrato com ela e somando apenas os equipos da direção do AVPAF temos mais de 200 metros de colar e uns 40 pares de brinco. Seremos em breve a HSTERN do mundo da escalada e já temos até nosso primeiro look para a “Cocalzinho Fashion Week”. Notem a combinação , calça e echarpe e tênis combinando com a cadeirinha.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

RELATO CLIMB TRIP UBATUBA

1º DIA

Trilha sonora selecionada, croqui impresso (obrigado galera da UBT), bagagens e crashpads na “Cocalina”, eu (Esdras), Julio, Alvaro, Rodolfo, Fera e Crash (travesseiro disfarçado de cachorro de pelúcia do Rodolfo) partimos rumo a Ubatuba-SP para 05 dias de muito boulder e descanso (se é que isso é possível em uma trip de escalada). Estrada tranqüila, dia claro de sol, carro bom, fizemos uma viagem confortável graças à alimentação providenciada pela DJ (mãe da galera). Chegamos ao Hostel Tribo por volta de 17h e já fomos recebidos calorosamente com uma proposta de churrasco. Noite regada a violão de Rodolfo, Fera e Sinvaldo (local de Ubatuba), muitos malabares, cervejinha e conversas em diversas línguas, pois havia americano, colombiano, alemã e até uma maluco do Alaska. O hostel é um caso a parte, mesa de sinuca, geladeira com cerveja, internet, piscininha e muita hospitalidade, tudo isso bem próximo à praia e barato.

2ºDia

Acordamos às 7h com o sol invadindo o quarto e com a aflição típica de quem viaja para escalar. Café da manhã e partimos rumo ao Pontão da Fortaleza. Como sempre nos perdemos um pouco, mas encontramos a praia. Caminhando em direção ao pontão, a impressão que dá é que os blocos são poucos e pequenos. De longe avistamos um solitário escalador com seu crashpad entrando na trilha o que facilitou nossa vida. Chegando às pedras a surpresa. O lugar é incrível, muita pedra, todas as inclinações possíveis, agarras inéditas e o melhor, com o mar batendo na borda. Marco (escalador paulista) se juntou ao nosso bonde, pois escalava sozinho. Após Marco, eu e Fera encadenamos o "Chapeleta" (V0) que possui a peculiaridade de ter uma chapa no meio e um topo batido.

Julio e Alvaro já malhavam o "Sertão" (V3) e assim nos juntamos nessa empreitada. Julio mandou o boulder de segunda entrada demonstrando que o maior problema era a virada. Alvaro chegou ao topo e caiu na virada. Assim, sem grandes pretensões me pendurei na borda superior do boulder e isolei a virada, seguido por Fera que quase mandou. Mais estimulado, Alvaro mandou o boulder deixando eu, Rodolfo, Fera e Marco malhando enquanto ele e Julio ralavam no "Pelo Sertão" (V6).
Passamos o restante do dia entrando em diversos problemas como "Van der Waals" (V4), "Tostex" (V2), "Pro Abaulado" (V2), "Bunda no chão" (V2) e conhecendo o lugar. Saímos da pedra já no anoitecer, famintos e fedorentos.

Após o merecido banho partimos para o “centro” de Ubatuba atrás de boa comida. Após 45min esperando um chopp e a refeição desistimos do restaurante Tudo de Bom (shit) e partimos para o self service 100 Miséria onde comemos bem. A noite no Hostel foi regada a cervejinhas, sinuca e muito bate papo. Porém no meio da madrugada desabou um temporal.

Destaque do dia: Tivemos um grande debate sobre como proceder para não entupir o vaso do banheiro, pois o mesmo possuía o diferencial de ter muita água. Após muita discussão de dentro do banheiro uma voz pergunta: - Alguém ai sabe fazer um nó de forca com o fio dental?

3º Dia

O mundo submerso. Choveu a noite inteira e a neblina aliada às nuvens não nos deixaram outra escolha. Partimos para o bar mais próximo onde enchemos a cara de cerveja, jogamos muita sinuca (sagrei-me campeão dos campeões) na companhia de alguns amigos do Hostel. O restante do dia foi de lamúrias, DVDs piratas e de um quase afogamento, pois decidimos ir tomar um banho de mar na Sununga (praia recomendada para surf e skimboard). Tudo isso aconteceu e não era nem 16h quando o macarrão delicioso cozido por Julio após 5 horas seguidas chegou à mesa. Comemos, dormimos, jogamos inúmeros jogos cheios de adrenalina como dados (jogo originário do Alaska) e damas e simplesmente não parou de chover. Fera passou a maior parte do tempo alisando a gata no sofá (não é isso galera, o hostel tinha uma gata preta cega conhecida como Juju). Eu consegui ficar bêbado, ter ressaca e me curar tudo no mesmo dia.

4º Dia

Dia cinzento, ainda chuviscando, resolvemos armar um slack line próximo à praia. Munido da minha tradicional cara de pau fui até uma casa que possuía no quintal de frente para o mar, duas árvores e uma grama aparadinha e pedi autorização que foi prontamente liberada. Passamos a manhã andando de slack, Julio alugou pranchas de skimboard e assim matamos o tempo da manhã esperando que não chovesse. Diante do tempo estável partimos para o Pontão novamente onde enfrentamos a trilha lameada, a maré cheia e a base dos boulders completamente molhada. Ao chegar encontramos um casal com um crashpad e um molinete de pesca. Papo vai, papo vem e o cidadão pediu um crash e uma seg para que ele entrasse em um boulder. Eu prontamente fui até lá e vi uma das maiores cadenas que já presenciei. O escalador Adebas (Adérito), instrutor da Casa de Pedra e pescador acabava de mandar o boulder “Normandia" (V12), em um dia úmido como aquele.

A cadena de Adebas foi inspiradora e assim seguimos escalando diversos problemas destacando a malhação de Alvaro e Julio no "Van der Waals", a surra que tomei na virada do "Mal me Quer" (V3) encadenado por Alvaro e Julio. Rodolfo, Julio e Alvaro mandando o “Presa de Marfim” (V2). De repente o local foi tomado por cangas coloridas dando um tom de Woodstock ao local. Tratava-se de escaladores argentinos e suas respectivas namoradas que estavam de passagem pelo local e escalaram muito nesse dia a ponto de considerar –Tranqüilo - o matador "Van der Waals".

5º Dia

Novamente armamos o slack line na praia, só que dessa vez em um bar para que Julio tomasse seu café da manhã (cerveja às 9:00h). Partimos cedo para a pedra após comprar aquele rango. Após uma entrada finalmente mandei o "Sertão". Julio e Alvaro mandaram o problema “Pro Abaulado” e foram malhar o "Tostex" e o "Pro Bidedo". Segui tomando uma surra do “Mal me quer” e fiz uma boa entrada no ”Pro Abaulado”. Julio evoluiu muito bem no "Van der Waals" e acabou não realizando a virada. Encadenei ainda o "Titanic" (V0) positivão alto com cara de pouco visitado. Alvaro e Julio malharam bem o “Pezinho” (V4), problema alucinante e Rodolfo evoluiu bem no "Morceguinho" (v3).

Chegando no Hostel uma surpresa. Crash estava dormindo abraçado com Caco (o Macaco de Pelúcia do Hostel). Ainda não descobrimos o autor desse vandalismo, mas seguiremos investigando.

6º Dia

Ultimo dia de Trip é sempre uma fome de pedra. Reencontramos Adebas e namorada e um jovem escalador (???) acompanhado dos pais e que mandou muitos boulders que estávamos entrando. Esse dia foi de grandes cadenas, mandei o "Facinha" (V0) e finalmente o “Mal me quer”, Julio mandou "Van der Waals", "Monoselha" (V3), "Tigela de Açaí" (v1); Alvaro mandou "Longa Metragem" e o "Monoselha" e Rodolfo como sempre bundou nas viradas do "Sertão" e do "Longa Metragem" (V2), Fera mandou o "Sertão" e ficou malhando o "Tigela de Açaí" seguido por mim e pelo jovem escalador . A pele dos dedos já não agüentava mais nada nos levando a apelar para o SuperBonder e para o esparadrapo (após uma aula com o Professor Adebas).

Quando finalmente eu achava que ia mandar o “Pro abaulado” cai tocando a última agarra do boulder o que me deixou indignado e com o braço inteiro ralado. Julio também caiu já próximo ao domínio do “Pezinho” (V4). Podemos ainda pescar, ver tartarugas verdes e outras coisas que só a convivência na pedra propicia. Já era noite quando Alvaro quase mandou o "Bote" (V4) localizado na lateral do "Van der Waals" provando que sua especialidade é reglete.

Enfim deixamos a pedra com os dedos pingando sangue e felizes por termos vivido 5 dias de muita escalada e diversão. Além das lições, movimentos e novas amizades, chegamos à conclusão que os V2 de Ubatuba são muito mais difíceis que os V3. Hehehe!
O retorno pra casa foi tranqüilo , porém nos iludimos com uma placa que informava POSTO JK a 90 km quando ainda estávamos antes de Catalão-GO. Resultado, andamos o tempo todo com o painel indicando que de forma decrescente a autonomia de combustível. Era noite, estávamos no meio do Goiás sem nem uma luz próxima a não ser o cerrado em chamas. Chegamos a um posto de gasolina desativado onde descobrimos que a 6 km para frente encontraríamos combustível. Foram cerca de 1h de tensão até estarmos com o tanque e com o estômago cheio.

Para quem ainda diz que viajar para fazer boulder é prejuízo fica a experiência.