quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tá achando escalar difícil?

Sabe aquele dia que você não escala nada, mas que acaba sendo legal? Pois foi o que aconteceu no domingão em Cocal.

Fomos Dany e eu, apresentar a escalada em boulder para um casal de amigos que não escala, Lú e Arthur (conhecido no submundo do crime como "Discípulo Gafanhoto"). Mesmo sabendo que não é o lugar ideal para uma 1ª impressão da escalada, optei por Cocal pela preguiça de carregar os equipos pra escalar vias e pelo horário que saímos de casa (umas 10:30 da manhã), pois a dupla de animados estava participando de uma corrida de 5 Km na Esplanada.

Chegamos na Casa da Cobra/Florestinha, onde a Dany entrou no "Ao Lado do Benvindo" (V2), evoluindo bem, mas ainda tendo dificuldades na saída do abaulado. Eu acabei entrando "Força Vetor/Praia" (V4), o qual havia entrado com muita facilidade na semana passada e levei uma surra sem precedentes do 1º move dinâmico do boulder (que também ficou pra próxima).

A grata surpresa do dia ficou por conta dos dois estreantes, que em sua 1ª incursão a Cocal e à escalada, propriamente dita, finalizaram o "positivão" que fica na pedra do "Pingue Pongue". Ainda fomos ao Mocó, pra Dany entrar no "V2 do Fax", que quase saiu na 1ª entrada. Lú e Arthur viram que nem só de facilidades vive um escalador iniciante, e passaram um perrengue no "Fendinha" (V1), mesmo passando muito bem pelo seu começo e fazendo força, de verdade, pra entalar a mão da fenda.

Vocês devem estar pensando no quão sem graça foi esse post car@s leitores, mas a graça e a razão, dele ter sido escrito está no detalhe das fotos (que mais uma vez não estão com a melhor qualidade, devido à internação de um dos membros do AVPAF - a Câmera do Batata).

Relacionando o que vi neste domingo com o relato do domingo passado que o Esdras escreveu, e que versava acerca da frustração que a escalada pode gerar e que devemos manter o ânimo e, simplesmente, "escalar por escalar e pelo prazer de estar junto à natureza", mesmo quando as cadenas não ocorrem, vejo que não temos nada do que reclamar e que é só a gente querer, que as coisas acontecem.

Prestem atenção nas fotos, principalmente as que tem o Arthur, e procurem algum motivo/detalhe para vocês pensarem positivamente também!

Lú e Arthur, valeu a presença, o exemplo e aguardamos vocês novamente nos bondes!

Keep Climbing!!


Mais fotos !



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Relato de Domingo

Domingão fomos mais uma vez para Cocalzinho-GO escalar boulders (eu [Esdras], Pati, Julio, Dani e Sérgio). Casa da Cobra/Florestinha (duplicidade local de nome do setor- nem me pergunte porque) foi o setor escolhido. De cara vi que o dia seria trash para mim, afinal tentamos um boulderzinho V0 que saiu para todos menos para mim. Assisti ainda a cadena de uma travessia no mesmo bloco realizada por Julio e Sérgio e com boa evolução da Pati.

No bloco do “Bem Vindo a Casa da Cobra” ( v1 /v2) onde Dani destravou seu karma e mandou o boulder. Tentamos o boulder Ao Lado do Bem vindo (v2) onde rolou a cadena primorosa de Pati, seguida por Julio (que nunca havia mandado o boulder) e por uma boa evolução de Sérgio. Eu mais uma vez fiquei na derrota.

Já na clássica pedra Julio entrou na parceria de dois escaladores que malhavam o Força Vetor/Praia (V4 também com nome duplo) e por falta de animação não mandou o boulder que por sinal tem uma linha linda. Partimos para o Floresta (v3/v4) onde Julio atropelou de terceira entrada.

Enfim foi um dia de grandes cadenas para Dani, Julio, Pati e Sergio e um dia péssimo para mim. Não vou ficar chorando mágoas e falando de como se manter motivado para escalar, mas posso dizer que este dia foi talvez a maior lição de como escalar pode ser frustrante para alguém. O lance é focar o treino, engrossar os dedos e resgatar o prazer de estar simplesmente escalando junto à natureza.




Nota do editor: Acho que o sol estava tão forte que o autor trocou sábado por domingo. Hehehehe!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Essa é pra quem escala em Cocal e acha que tá velho

Com 53 anos de idade Jean Pierre Bouvier não perdeu sua motivação em elevar o nível e segue passeando com seu crash e a cabeleira por Fointanebleau. Sua última realização foi apenas realizar a 3 acensão de Catharsis, uma travessia "fraquinha" aberta por Olivier Lebreton cotada até o momento em 8b+ , algo em torno de v12 / 13.
São caras assim que me fazem crer que pode existir um futuro de realizações para a galera que começou a escalar depois dos 25 anos.
Imaginem um bonde de "tiozinhos" tipo Jean Pierre e Fred Nicole???

Fonte: Desnivel
Foto: Grimper

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa... Dilemas de Júnior

Em um muro de escalada não muito longe

[Moska] –Eae Júnior Zela, vamo aproveitar essa liberação do trampo por causa do jogo do Brasil e partir pra Cocal?

[Júnior] –Qual é Moska? Copa do mundo , de 4 em 4 anos. Brasilzão representando a nação. Não perco esse jogo nem fudendo.

[Dalila] –Pois se eu arrumar um bonde vou escalar na tora. Nem curto esse negócio de jogo de copa. Um monte de idiota que nunca assisti jogo de futebol e se acham os entendidos durante a copa.

[Moska] –Também acho Dalila. Nem sei de onde vem essa cultura de futebol em Brasília. A galera daqui só vai em estádio de futebol quando tem show de banda grande hehehe. Diz aê Júnior.

[Júnior] –Galera pelo amor de Deus! Copa do mundo é sagrado. A nação unida, a confraternização dos povos...

[Dalila] –Confraternização é o carai. Fica um monte de louco tocando uma corneta e você chama isso de confraternização dos povos? Partiu Cocal Moska!!!

[Júnior] –Dalila minha linda, lembre-se que você me deve uma. No dia das mães não escalei por tua culpa. Agora você vai retribuir o amor e a dedicação que eu te dei e ficar do meu lado no jogo do Brasil. Já comprei até uma Vuvuzela roxa pra vc.

[Moska] –Leke eu vou pra Cocal, vocês casados que se entendam.

[Júnior] –Vai mesmo idiota. Aquela amiga gata da Dalila vai lá em casa ver o jogo. Se deixar o Francês vai passar na tua frente fácil.

[Moska] –Leke, já fomos eliminados na copa passada pra França. Dessa vez francês nenhum vai estragar minha alegria. É nóis rumo ao Hexa!!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Diário Cultural AVPAF em Sampa

Dia 3 de junho de 2010

Mais um dia comum para a maioria dos brasilieros, que puderam desfrutar do feriado de Corpus Christi (que muitos aproveitaram para "emendar" no final de semana).

Eu (Júlio) como bom escravo do capitalismo, trabalhei normalmente no feriado aqui em São Paulo, como vem correndo em todos os finais de semana e feriados, há mais de um mês.

Contudo, como bom filho de Deus, aproveitei a festinha feita em homenagem ao Filho mais Ilustre e fui pra tomar um chopp em uma das esquinas mais conhecidas da cidade, lá onde cruza a Ipiranga com a Avenida São João (a da musica, mesmo!).

Ao entrar no Bar Brahma, que sempre tem uns 3 tipos de shows no dia (um cara tocando MPB, um jazz de primeiríssima qualidade e uma atração mais conhecida), me deparei com um cartaz que me chamou a atenção:

"Hoje, show com Wando"

Isso mesmo querid@s leitores (as)! Um show com o homem do "Chacundum", o "cantor mais erótico do Brasil", o tenaz "cafungador de calcinhas"!

Como não poderia deixar de ser e, sendo o AVPAF o seu blog de atualizações culturais, técnico-científicas, esportivas e "besteirólicas", conferi o show, regado a muito chopp e gritos de mulheres ensandecidas sempre que ele jogava uma rosa, ou agradecia as calcinhas atiradas ao palco (algumas delas ainda mornas, segundo ele).

Ouvi diveros sucessos clássicos do brega romântico nacional, entre eles:
"Fogo e Paixão", "Deixa eu te Amar" e "Meia de Seda". Infelizmente não foi possível tirar uma foto com o "popstar da undewear", devido à quantidade de gente envolta do cara e do meu atual estado de embriagues após 3 horas de chopp.

Segue uma lembrança do show, pra galera aproveitar o clima romântico do dia dos namorados! KKKKK!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Membro do AVPAF é internado em clínica de reabilitação para dependentes químicos.

As coisas andam difíceis para a Equipe do AVPAF, muitos membros estão viajando constantemente a trabalho sendo que um de nós está sob suspeita já que permanece a quase um mês em São Paulo (dizem que o mesmo estava na organização da Parada Gay).

Muitos de noss@s leitores(as) (cerca de 10 pessoas incluindo a mãe do Farage) vem questionando a diminuição de poesias, histórias ridículas e fatos inusitados e afirmam que a recente opção por escalar somente boulders vem deixando nossos braços fortes e nossa imaginação fraca.

A verdade caros leitores é que estamos passando por um momento difícil. Uma de nossas integrantes mais ilustres foi internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Trata-se da “Câmera do Batata” que já viajou o Brasil escalando e registrando imagens belíssimas e recentemente foi diagnosticada com overdose por cheirar muito pó (magnésio).

Seguiremos na torcida para que ela se recupere e volte rápido da sua estadia em São Paulo.

Morretes - PR